Amores! A algum tempo fiz alguns trabalhos no curso e resolvi compartilhar com vocês um pouquinho do que a mim foi ensinado. Espero que dê para tirar algo de conhecimento e até de idéias para um futuro projeto de vocês!
O que é estética e qual seu
uso como ferramenta de avaliação da beleza e harmonia?
Estética (do grego aisthésis: percepção, sensação)
é um ramo da filosofia que tem por objetivo o estudo da natureza
do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a
percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos
estéticos, bem como: as diferentes formas de arte e
da técnica artística; a ideia de obra de arte e de criação; a relação
entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode
ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser
considerado feio, ou até mesmo ridículo.
Desde os tempos mais remotos, é notável o interesse e preocupação do ser
humano em relação àquilo que efetivamente o agrada. Vislumbrando a história do
Design, é possível afirmar que sempre houve essa disposição ao questionamento
do belo, essa busca incessante pela compreensão e delimitação do conceito de
beleza. A estética movimentou a transposição da vida humana em todas as eras,
como mera criação, como um ideal ou como uma ruptura com padrões e conceitos
preconcebidos. Entender o conceito de beleza, da criação do belo foi e ainda é
tarefa para os mais brilhantes pensadores, que tentam em palavras demonstrar o
tão vasto e imensurável universo da estética.
“Assim como
a virtude é a beleza do homem, a utilidade é a beleza dos objetos” Sócrates
Para Platão, o belo é o bem, a verdade, a perfeição; a estética existe em si mesma, apartada do mundo sensível, residindo, portanto, no mundo das ideias. A ideia suprema da beleza pode determinar o que seja mais ou menos belo.
Já para Aristóteles, o belo é algo inerente ao homem, posto que a arte é uma criação particularmente humana e, como tal, não pode estar em um mundo apartado daquilo que é sensível ao homem. Assim, a beleza atribuída a algo estaria sujeita a critérios como a percepção, proporção e harmonia, tudo em sua justa medida.
Para Platão, o belo é o bem, a verdade, a perfeição; a estética existe em si mesma, apartada do mundo sensível, residindo, portanto, no mundo das ideias. A ideia suprema da beleza pode determinar o que seja mais ou menos belo.
Já para Aristóteles, o belo é algo inerente ao homem, posto que a arte é uma criação particularmente humana e, como tal, não pode estar em um mundo apartado daquilo que é sensível ao homem. Assim, a beleza atribuída a algo estaria sujeita a critérios como a percepção, proporção e harmonia, tudo em sua justa medida.
É interessante notar que tudo o que é relacionado aos termos percepção, proporção e harmonia deve ser compreendido como um conjunto inerente e indispensável para a formação e desenvolvimento do olhar crítico de um Designer de Interiores, ou seja, essa seria a base de todos os conceitos aplicados a um profissional.
Sem esses três pilares, desenvolver, planejar ou mesmo enxergar o Design de Interiores tornara-se obsoleto. Dessa maneira, há a necessidade de se desenvolver no profissional em Design de Interiores a capacidade perceptiva e criadora apuradas, posto que as mesmas permitam aos indivíduos progredirem por si mesmos de modo consciente. Essa conscientização dá-se a partir do despertar do desenvolvimento criativo e perceptivo do ser humano, posto que o Design deva ser pensado de forma planejada e sentida, não ao mero acaso da disposição de objetos, mas considerando toda a problemática da percepção, proporção e harmonia e suas relações com o meio.
“A
beleza consiste na proporção das partes” Aristóteles
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